ISBN: 978-65-5113-380-0
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 180
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: 28/10/2025
A Nova Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 14.230/2021) mudou profundamente o cenário jurídico da Administração Pública. Mas qual foi o verdadeiro motor dessa transformação? Teria o Congresso Nacional apenas modernizado a antiga lei ou, antes, estaria respondendo diretamente ao Poder Judiciário, especialmente ao STJ, que por décadas moldou o alcance e o significado da improbidade administrativa? Este livro aprofunda essa questão ao analisar a reforma da Lei de Improbidade sob a lente dos Diálogos Institucionais, teoria que valoriza a interação entre Legislativo e Judiciário. O livro percorre as origens da improbidade administrativa, os desafios de sua conceituação e as críticas acumuladas em três décadas de vigência e, após detalhado exame da doutrina, jurisprudência e do processo legislativo (inclusive audiências públicas e a Comissão de Juristas), conclui que a Nova Lei de Improbidade Administração não é apenas uma atualização normativa, mas sim um exemplo paradigmático de diálogo entre Poderes e, mais especificamente, uma resposta do Congresso Nacional.
SOBRE O AUTOR
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
A LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI Nº 8.429/1992
1.1 A difícil definição do que é improbidade administrativa
1.2 O direito administrativo sancionador como solução ao direito administrativo do medo e ao apagão das canetas
CAPÍTULO 2
A MUDANÇA LEGISLATIVA: DA LEI Nº 8.429/1992 (LIA) À LEI Nº 14.230/2021 (NLIA)
2.1 A Lei nº 8.429/1992 e sua jurisprudência
2.1.1 O conceito de improbidade administrativa
2.1.2 O bloqueio de bens
2.1.3 A proporcionalidade das sanções
2.2 O Projeto de Lei nº 10.887/2018
2.3 As audiências públicas
2.3.1 Os debates menores
2.3.2 A legitimidade ativa
2.3.3 O conceito de improbidade administrativa
2.3.4 O bloqueio de bens
2.4 A Nova Lei de Improbidade Administrativa
2.4.1 O conceito de improbidade administrativa
2.4.2 O bloqueio de bens
2.4.3 A proporcionalidade das sanções
2.5 Observações parciais
CAPÍTULO 3
DIÁLOGOS INSTITUCIONAIS
3.1 A separação de poderes: o modelo estadunidense de checks and balances
3.1.2 A separação de poderes no Brasil na visão do Supremo Tribunal Federal
3.2 A teoria dos diálogos institucionais
3.2.1 Os diálogos institucionais: a visão do Supremo Tribunal Federal
3.3 Diálogos institucionais: a perspectiva de Gargarella
3.4 A importância do comportamento do Judiciário perante os diálogos institucionais
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS