ISBN: 978-65-5113-193-6
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 218
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: 10/06/2025
Os animais não-humanos podem ser considerados sujeitos de direitos? Como o Direito processual lida com a crescente judicialização das demandas animais? A partir de uma abordagem inovadora, esta obra analisa o Direito Animal como disciplina jurídica, seus princípios e fundamentos, passando pela crescente judicialização no Brasil e os desafios do ativismo judicial. O livro aprofunda a discussão sobre a Litigância Animal, explorando a capacidade processual dos animais e a pós-humanização do direito processual. Com uma visão crítica e interdisciplinar, a obra desconstrói o antropocentrismo jurídico e aponta caminhos para a efetivação dos direitos dos animais, ampliando o debate sobre especismo, tutela coletiva e políticas de proteção animal. Uma leitura indispensável para juristas, acadêmicos e todos aqueles comprometidos com a defesa dos direitos dos animais
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
ROL DE CATEGORIAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
O DIREITO ANIMAL COMO DISCIPLINA JURÍDICA
1.1 Breve histórico da relevância moral dos animais
1.2 Direito animal: conceito, fundamento e autonomia científica
1.2.1 Relação histórica e antropocêntrica entre humanos e animais não-humanos
1.2.2 O Direito Animal como um ramo jurídico do Direito
1.2.3 A vedação da crueldade e a dignidade animal
1.3 Princípios do direito animal
1.4 Fontes normativas brasileiras do direito animal
1.4.2 Os projetos de Lei em andamento e a proposta do Novo Código Civil
1.5 Notas de Direito Animal Comparado
1.6 A catalogação dogmática dos direitos animais no Brasil
1.6.1 O princípio da Dignidade da Pessoa Humana
1.6.2 Os direitos animais como direitos fundamentais de 4ª dimensão
1.6.3 Teoria da Urdidura
1.6.4 Teoria das Capacidades Jurídicas Animais
CAPÍTULO 2
A JUDICIALIZAÇÃO DO DIREITO ANIMAL NO BRASIL
2.1 A afirmação de novas subjetividades pelo Direito
2.2 O processo como meio de inclusão moral e social
2.3 Ativismo e autocontenção judicial
2.4 A judicialização como fenômeno de massa e a realização de direitos individuais
2.5 A judicialização do Direito Animal como afirmação histórica
2.6 Níveis de judicialização do Direito Animal (primária, secundária e terciária)
CAPÍTULO 3
A LITIGÂNCIA ANIMAL
3.1 A judicialização terciária do direito animal e a capacidade processual dos animais
3.1.1 O Decreto n. 24.645/1934 como fundamento da judicialização terciária
3.1.2 Destaques sobre a capacidade processual
3.2 Alguns casos de judicialização terciária que demonstram a necessidade da litigância animal
3.2.1 Caso Tira Leite
3.2.2 Caso Thor
3.2.3 Caso Tom & Pretinha
3.2.4 Caso Diego e outros
3.2.5 Caso Boss
3.2.6 Caso Animais da Bonja
3.2.7 Caso Spike e Rambo
3.2.8 Caso Tokinho
3.3 O conceito de litigância animal e a pós-humanização do direito processual
3.4 Novos procedimentos e novas categorias processuais para a litigância animal
3.4.1 Análise sobre as ferramentas jurídicas mais utilizadas para a judicialização do Direito Animal
3.4.2 Judicialização do Direito Animal na área cível
3.4.2.2 Judicialização do Direito Animal na área penal
3.4.2.3 Habeas Corpus e Mandado de Segurança para animais
3.4.2.4 O uso da Ação Civil Pública e de Termos de Ajustamento de Conduta para o Direito Animal
3.5 Litigância animal coletiva e individual para além de cães e gatos
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA