O presente livro, guiado pelo estudo interdisciplinar das ciências do direito e psicologia, tem como objetivo verificar se a imparcialidade judicial, como dever constitucionalmente exigido e garantia fundamental do cidadão, é passível de concretização pelo Juiz, se considerar que, embora seja sujeito racional em constante construção, também é dotado de subjetividade e constantemente afetado por processos psíquicos conscientes e inconscientes sobre os quais não possui controle. Por se entender que a pesquisa científica como um pensar acerca dos problemas está relacionada a uma aproximação da realidade, buscou-se confrontar os dogmas estabelecidos pela ciência do direito com os consectários postos pela ciência da psicologia como forma de expor a falseação da teoria hoje existente. Inicialmente, adotando a linha garantista do direito, discorreu-se sobre a concepção jurídica de imparcialidade com destaque para as implicações de sua inobservância, situações de suspeição e impedimento, oportunidade em que se realizou breves considerações acerca da diferenciação doutrinária entre imparcialidade e neutralidade, finalizando com a observação de elementos garantidores. Sequencialmente, realizou-se uma abordagem do papel do Juiz como agente de poder, dando ênfase à decisão judicial e ao controle jurisdicional, seguindo com observações relativas ao malefício do ativismo judicial e às consequências negativas do abandono da legalidade.
Editora: Editora Thoth
Categorias: Direito Constitucional

Tags:

#ativismo judicial, #Imparcialidade, #Subjetividade

Autores:

Comentários
  • Este arquivo ainda não possui nenhum comentário... seja o primeiro a comentar!
Avaliações
  • Este arquivo ainda não possui nenhuma avaliação... seja o primeiro a avaliar!

ISBN: 978-65-5113-218-6

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 258

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: 08/09/2025

O presente livro, guiado pelo estudo interdisciplinar das ciências do direito e psicologia, tem como objetivo verificar se a imparcialidade judicial, como dever constitucionalmente exigido e garantia fundamental do cidadão, é passível de concretização pelo Juiz, se considerar que, embora seja sujeito racional em constante construção, também é dotado de subjetividade e constantemente afetado por processos psíquicos conscientes e inconscientes sobre os quais não possui controle. Por se entender que a pesquisa científica como um pensar acerca dos problemas está relacionada a uma aproximação da realidade, buscou-se confrontar os dogmas estabelecidos pela ciência do direito com os consectários postos pela ciência da psicologia como forma de expor a falseação da teoria hoje existente. Inicialmente, adotando a linha garantista do direito, discorreu-se sobre a concepção jurídica de imparcialidade com destaque para as implicações de sua inobservância, situações de suspeição e impedimento, oportunidade em que se realizou breves considerações acerca da diferenciação doutrinária entre imparcialidade e neutralidade, finalizando com a observação de elementos garantidores. Sequencialmente, realizou-se uma abordagem do papel do Juiz como agente de poder, dando ênfase à decisão judicial e ao controle jurisdicional, seguindo com observações relativas ao malefício do ativismo judicial e às consequências negativas do abandono da legalidade.
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO 1
PREFÁCIO 2
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1
IMPARCIALIDADE COMO EXIGÊNCIA NORMATIVA
1.1 Aspectos da imparcialidade: do ipedimento e suspeição
1.2 Da neutralidade e imparcialidade
1.3 Garantia do juiz natural como elemento intrínseco da imparcialidade
1.4 Garantia da Independência do juiz como elemento da imparcialidade
1.5 Garantia do “livre” convencimento motivado

CAPÍTULO 2
O JUIZ COMO AGENTE DE PODER NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
2.1 Garantias do juiz
2.2 Os Deveres disciplinares do juiz
2.3 O protagonismo midiático e o dever de discrição do juiz

CAPÍTULO 3
DECISÃO JUDICIAL E O CONTROLE JURISDICIONAL
3.1 Ativismo judicial e o abandono da legalidade
3.2 Decisão judicial jurídica

CAPÍTULO 4
A FORMAÇÃO DO SUJEITO
4.1 O sujeito para o Direito
4.2 O sujeito para a Psicologia117
4.3 A dimensão subjetiva
4.4 O Inconsciente
4.5 Dimensão ideológica do sujeito na interpretação e aplicação do Direito

CAPÍTULO 5
O SURGIMENTO DA PSICOLOGIA
5.1 A Interface da Psicologia Com o Direito
5.2 O papel da Psicologia Jurídica

CAPÍTULO 6
O PROCESSO DECISÓRIO E OS FATORES EMOCIONAIS
6.1 O que são as emoções
6.2 O inconsciente e os fenômenos da transferência e contratransferência
6.3 A transferência
6.4 Contratransferência

CAPÍTULO 7
PERFIL CARACTEROLÓGICO E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE COMO QUEBRA DE IMPARCIALIDADE
7.1 Transtorno de personalidade depressiva: uma realidade crescente
7.2 Transtorno de personalidade paranoide
7.3 Transtorno de personalidade antissocial: psicopatia

CAPÍTULO 8
SAÚDE MENTAL DOS MAGISTRADOS COMO FATOR DE PARCIALIDADE
8.1 Causas desencadeadoras de doenças psíquicas

CONSIDERAÇÕES FINAIS E REFLEXÕES PROPOSITIVAS
REFERÊNCIAS
POSFÁCIO 1
POSFÁCIO 2
  • Este arquivo ainda não possui nenhum comentário... seja o primeiro a comentar!

Você também pode gostar:

EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO UMA ANÁLISE DAS DECISÕES DO STF SOBRE O DIREITO À EDUCAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO NACIONAL R$ 59,00
Limites Constitucionais à Liberdade de Expressão: Pós-verdade e o Inquérito das Fake News . R$ 78,00
Constitucionalismo Contemporâneo A Efetivação dos Direitos Fundamentais na Perspectiva da Separação de Poderes do Estado e a Fundamentação das Decisões Judiciais R$ 66,00
QUEM GUARDA O GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO? FUNDAMENTOS DA JUSTIÇA CONSTITUCIONAL A PARTIR DO DEBATE ENTRE HANS KELSEN E CARL SCHMITT R$ 56,00
CONSTITUCIONALISMO CIENTÍFICO E QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR . R$ 53,00
A CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA EM CONTRATOS DE COMPRA E VENDA DE BENS IMÓVEIS UMA VISÃO CIVIL-CONSTITUCIONAL R$ 52,00
Faces da Dignidade da Pessoa Humana . R$ 168,00
MISTANÁSIA RESPONSABILIDADE ESTATAL E O ACESSO À SAÚDE R$ 45,00