ISBN: 978-65-5113-218-6
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 258
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: 08/09/2025
O presente livro, guiado pelo estudo interdisciplinar das ciências do direito e psicologia, tem como objetivo verificar se a imparcialidade judicial, como dever constitucionalmente exigido e garantia fundamental do cidadão, é passível de concretização pelo Juiz, se considerar que, embora seja sujeito racional em constante construção, também é dotado de subjetividade e constantemente afetado por processos psíquicos conscientes e inconscientes sobre os quais não possui controle. Por se entender que a pesquisa científica como um pensar acerca dos problemas está relacionada a uma aproximação da realidade, buscou-se confrontar os dogmas estabelecidos pela ciência do direito com os consectários postos pela ciência da psicologia como forma de expor a falseação da teoria hoje existente. Inicialmente, adotando a linha garantista do direito, discorreu-se sobre a concepção jurídica de imparcialidade com destaque para as implicações de sua inobservância, situações de suspeição e impedimento, oportunidade em que se realizou breves considerações acerca da diferenciação doutrinária entre imparcialidade e neutralidade, finalizando com a observação de elementos garantidores. Sequencialmente, realizou-se uma abordagem do papel do Juiz como agente de poder, dando ênfase à decisão judicial e ao controle jurisdicional, seguindo com observações relativas ao malefício do ativismo judicial e às consequências negativas do abandono da legalidade.
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO 1
PREFÁCIO 2
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
IMPARCIALIDADE COMO EXIGÊNCIA NORMATIVA
1.1 Aspectos da imparcialidade: do ipedimento e suspeição
1.2 Da neutralidade e imparcialidade
1.3 Garantia do juiz natural como elemento intrínseco da imparcialidade
1.4 Garantia da Independência do juiz como elemento da imparcialidade
1.5 Garantia do “livre” convencimento motivado
CAPÍTULO 2
O JUIZ COMO AGENTE DE PODER NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
2.1 Garantias do juiz
2.2 Os Deveres disciplinares do juiz
2.3 O protagonismo midiático e o dever de discrição do juiz
CAPÍTULO 3
DECISÃO JUDICIAL E O CONTROLE JURISDICIONAL
3.1 Ativismo judicial e o abandono da legalidade
3.2 Decisão judicial jurídica
CAPÍTULO 4
A FORMAÇÃO DO SUJEITO
4.1 O sujeito para o Direito
4.2 O sujeito para a Psicologia117
4.3 A dimensão subjetiva
4.4 O Inconsciente
4.5 Dimensão ideológica do sujeito na interpretação e aplicação do Direito
CAPÍTULO 5
O SURGIMENTO DA PSICOLOGIA
5.1 A Interface da Psicologia Com o Direito
5.2 O papel da Psicologia Jurídica
CAPÍTULO 6
O PROCESSO DECISÓRIO E OS FATORES EMOCIONAIS
6.1 O que são as emoções
6.2 O inconsciente e os fenômenos da transferência e contratransferência
6.3 A transferência
6.4 Contratransferência
CAPÍTULO 7
PERFIL CARACTEROLÓGICO E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE COMO QUEBRA DE IMPARCIALIDADE
7.1 Transtorno de personalidade depressiva: uma realidade crescente
7.2 Transtorno de personalidade paranoide
7.3 Transtorno de personalidade antissocial: psicopatia
CAPÍTULO 8
SAÚDE MENTAL DOS MAGISTRADOS COMO FATOR DE PARCIALIDADE
8.1 Causas desencadeadoras de doenças psíquicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS E REFLEXÕES PROPOSITIVAS
REFERÊNCIAS
POSFÁCIO 1
POSFÁCIO 2