A forma como os juízes decidem os processos é objeto de diversos estudos desde que o Estado passou a monopolizar a prerrogativa de solucionar os litígios. Não é de hoje que a suposta imparcialidade dos julgadores é questionada pelos estudiosos do Direito, e diversos estudos contemporâneos a questionam, chamando a atenção para os fatores subjetivos que podem incidir sobre as decisões proferidas pelos juízes, exercendo forte influência sobre elas e as desviando daquela que seria considerada a solução mais acertada. Todavia, há situações em que as decisões judiciais variam sem uma explicação aparente ou minimamente satisfatória, contrariando a justa expectativa dos jurisdicionados de uniformidade e coesão do Direito. Partindo dessa premissa, a obra tem como objetivo analisar os fatores subjetivos capazes de influenciar as decisões judiciais, especialmente o fenômeno denominado como ruído, identificando suas causas, suas consequências, e as possíveis formas de redução ou controle, de modo a conferir maior coesão e uniformidade ao Direito. A obra permitirá ao leitor uma maior compreensão acerca do que se espera da segurança jurídica no Direito brasileiro, como ela deve ser percebida, e dos fatores que podem influenciar as decisões judiciais, possibilitando uma maior apreensão das matérias relevantes ou não para as decisões dos juízes, e como percebê-las
Editora: Editora Thoth
Categorias: Direito Digital

Tags:

#Princípios Jurídicos, #Segurança Jurídica, #Uniformidade

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ISBN: 978-65-5959-834-2

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 191

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: 01/07/2024

A forma como os juízes decidem os processos é objeto de
diversos estudos desde que o Estado passou a monopolizar a
prerrogativa de solucionar os litígios. Não é de hoje que a
suposta imparcialidade dos julgadores é questionada pelos
estudiosos do Direito, e diversos estudos contemporâneos a
questionam, chamando a atenção para os fatores subjetivos
que podem incidir sobre as decisões proferidas pelos juízes,
exercendo forte influência sobre elas e as desviando daquela
que seria considerada a solução mais acertada.
Todavia, há situações em que as decisões judiciais variam sem
uma explicação aparente ou minimamente satisfatória,
contrariando a justa expectativa dos jurisdicionados de
uniformidade e coesão do Direito.
Partindo dessa premissa, a obra tem como objetivo analisar os
fatores subjetivos capazes de influenciar as decisões judiciais,
especialmente o fenômeno denominado como ruído,
identificando suas causas, suas consequências, e as possíveis
formas de redução ou controle, de modo a conferir maior
coesão e uniformidade ao Direito.
A obra permitirá ao leitor uma maior compreensão acerca do
que se espera da segurança jurídica no Direito brasileiro, como
ela deve ser percebida, e dos fatores que podem influenciar as
decisões judiciais, possibilitando uma maior apreensão das
matérias relevantes ou não para as decisões dos juízes, e como
percebê-las
SOBRE O AUTOR
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A SEGURANÇA JURÍDICA –
UMA PRIMEIRA ABORDAGEM
1.1 OS SENTIDOS DA SEGURANÇA JURÍDICA – A SEGURANÇA JURÍDICA COMO CARACTERÍSTICA, FATO, VALOR OU PRINCÍPIO
1.2 A definição de princípios – adoção da teoria de Humberto Ávila
1.3 A segurança jurídica como princípio
1.4 Decomposição da segurança jurídica
1.4.1 Quanto à sua finalidade
1.4.2 Quanto ao seu fundamento
1.4.3 Quanto à sua relação com o Direito
1.4.4 Quanto ao sentido de “Direito”
1.4.5 Quanto ao seu objeto
1.4.6 Quanto à forma de compreensão do seu objeto
1.4.7 Quanto ao sujeito
1.4.8 Quanto ao momento de sua realização
1.4.9 Quanto à medida de sua realização
1.4.10 Quanto à justificação
1.5 O conceito de segurança jurídica
1.6 A relação entre a segurança jurídica e o processo
1.6.1 A relação entre processo e cultura
1.6.2 A relação entre a segurança jurídica e o processo
1.6.3 A relação entre a segurança jurídica e o processo pela dualidade segurança x efetividade
1.7 Como aferir a segurança jurídica?
A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS E IMPULSOS PSICOLÓGICOS NO PROCESSO DECISÓRIO
2.1 O “ruído” e sua influência nas decisões judiciais
2.1.1 Ruído X Vieses – uma diferenciação necessária
2.1.2 Ruído X Intuição – outra diferenciação necessária
2.1.3 Intuição X Segurança jurídica – uma relação harmônica e necessária
2.1.4 Ruído nos julgamentos X ruído na comunicação – breves distinções e pontos comuns
2.2 Ruído x segurança jurídica – uma relação incompatível
2.3 Como controlar o ruído?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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