“A Psicologia da Religião (PR) no Brasil atingiu a vida adulta. A análise retrospectiva do campo permite afirmar, analogicamente, que sua infância, marcada inicialmente pelo trabalho isolado de pessoas pioneiras nos princípios do século XX, deu lugar à adolescência gregária no começo da segunda metade do mesmo século, alcançou sua juventude ao ingressar, de modo mais ou menos permanente, ao ambiente acadêmico amplo, e chegou a sua maturidade.
Editora: EDITORA CRV
Categorias: Psicologia

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#Psicologia da religiao, psicologia cognitiva da religiao, História da Psicologia da religião, mapeamento da psicologia da religiao

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ISBN: 978-85-444-3805-3

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 144

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: Editora CRV

“A Psicologia da Religião (PR) no Brasil atingiu a vida adulta. A análise retrospectiva do campo permite afirmar, analogicamente, que sua infância, marcada inicialmente pelo trabalho isolado de pessoas pioneiras nos princípios do século XX, deu lugar à adolescência gregária no começo da segunda metade do mesmo século, alcançou sua juventude ao ingressar, de modo mais ou menos permanente, ao ambiente acadêmico amplo, e chegou a sua maturidade. Esta é hoje claramente demonstrada nos resultados de esforços integrados de pesquisadores e pesquisadoras da área.
[...] Ocorre que grande parte das pesquisas em Psicologia Cognitiva da Religião vale-se de dados coletados junto a estudantes universitários, e/ou pessoas com acesso a recursos materiais e à educação formal, e/ou, ainda, junto a pessoas ligadas a contextos religiosos marcados pelo monoteísmo. Boa parte desses estudos foram desenvolvidos nos contextos norte-americano e europeu. Apenas recentemente algumas das hipóteses de pretensão universal da Ciência Cognitiva da Religião têm sido testadas em sujeitos provindos de ambientes sociais diversos e, sobretudo, entre participantes de culturas religiosas com características distintas às encontradas nos meios acadêmicos norte-americanos e europeus. Neste sentido, ao ampliar o seu escopo de investigações, agregando e incorporando também a perspectiva cognitiva, a pesquisa em PR no Brasil precisa evitar que isso se dê à custa da mera importação de modelos teóricos já consolidados em contextos hegemônicos. [...] Parte-se do princípio de que esta se fortalece cada vez mais à medida que se reconhece e se permite ser simultaneamente constituída e atravessada por fluxos, devires, multiplicidades e diferenças.”
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